Paisagem cultural, beleza natural, reserva mundial da biosfera e aldeias suspensas nas encostas. O ciclo do milho e do pão numa projecção exibida na Casa do Castelo em Sistelo, que coloca em evidência os terrenos em socalcos, o trabalho árduo e minucioso, o moinho de água e o forno de lenha, elementos vitais de sobrevivência em tempos idos. São 10 minutos de visualização de um documento indispensável para se compreender devidamente a paisagem cultural que também é monumento nacional.
Eis o que lhe sugerimos como entrada para um memorável dia de descoberta de Sistelo e do luxuriante vale do Vez. Experiência para um pequeno grupo de pelo menos quatro pessoas e não mais de 8.

E uma vez ali seria uma falha não explorarem uma bocadinho a história de quem mandou edificar aquele palacete, o visconde de Sistelo. E da viscondessa, Júlia Labourdonnay, pintora esquecida, mas seguramente uma das figuras mais marcantes da arte portuguesa no feminino na transição do séc XIX para o séc XX. De seguida aproveitem para descer até ao rio e utilizem os passadiços para dar uma volta pelas margens. Vão ver que é altamente gratificante.

Depois disso, propomos que sigam para Arcos de Valdevez, para uma refeição inspiradora em sítio exclusivo, confeccionada por quem faz da eco-sustentabilidade uma paixão inteira: Quinta Ecológica da Peneda (Peneda Ecofarm)

E que aproveitem o resto do dia para visitar o paço de Giela, monumento nacional, e para deambular pelo gracioso centro histórico de Arcos de Valdevez (muito rico em arte barroca religiosa) e pela deslumbrante zona ribeirinha.